O racha de Globo e Estadão na guerra do gângster Elon Musk

A Globo mandou sua turma da pesada bater em Elon Musk, e o Estadão escalou suas hienas mais repulsivas para atacar Alexandre de Moraes.

Miriam Leitão, Guga Chacra e até Merval Pereira denunciam as farsas do gângster da Tesla. Enquanto William Waack e JR Guzzo rosnam para o ministro do Supremo.

É o grande duelo do momento do jornalismo das corporações. A Folha, como sempre, tenta se equilibrar num muro cada vez mais instável.

O Estadão é hoje, assumidamente, o jornal da extrema direita, com JR Guzzo como o jornalista brasileiro mais admirado pelo fascismo.

_____________________________________________________________________________________________

SABOTAGEM
O feicebuco, por espírito de grupo e de porco, aliou-se ao X de Elon Musk na guerra do facínora contra Alexandre de Moraes e Lula.

Todas as notas que tratam do gângster são sabotadas.

(E o espírito é de porco mesmo, e não de corpo, com pedido de desculpas aos suínos)

______________________________________________________________________________________________

O ARCABOUÇO, DE NOVO
No dia em que o assunto é a derrota do bolsonarismo na Câmara, com a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, a Folha vem com essa manchete:

“Manobra no arcabouço fiscal vai facilitar gasto extra também no Orçamento de 2025”

Ressuscitaram o arcabouço fiscal, numa manchete para o mercado financeiro, enquanto a família Bolsonaro, nocauteada, tenta se levantar.

_____________________________________________________________________________________________

RODÍZIO
Imaginem uma mesa, num rodízio de pizza, com Deltan Dallagnol, Ciro Gomes, Damares Alves, Elon Musk, Hamilton Mourão, Sergio Moro, Merval Pereira e Eduardo Bolsonaro.
E o garçom só servindo pizza de couve-flor e brócolis.

_____________________________________________________________________________________________

OS GENERAIS DELES
Essa seria uma informação que pode se reproduzir em outros países? Leiam o que Lúcia Guimarães escreve na Folha.

“Um apelo inédito foi enviado à Suprema Corte dos Estados Unidos nesta semana: recusem o pedido de imunidade feito por Donald Trump.

Trata-se de um “amicus brief” (documento usado por terceiros para intervir em apoio a uma ação legal) e foi assinado por 19 generais e almirantes da reserva, além de civis que ocuparam o alto escalão do Pentágono.

No documento de 38 páginas, os assinantes alegam que tornar Trump, alvo de 88 acusações criminais, imune diante da Justiça será uma ameaça à segurança nacional, à estabilidade de democracia global e terá impacto profundamente negativo sobre a capacidade das Forças Armadas de cumprir ordens do Executivo sem violar as leis vigentes”.

Os generais poderão salvar a democracia americana? Que outro país teria uma iniciativa na mesma linha?

Sempre lembrando que 6,5 mil militares brasileiros foram perseguidos pela ditadura iniciada em 64. Perseguidos e expulsos das Forças Armadas.

Alguns foram assassinados, e o primeiro deles, em 4 de abril, foi o tenente coronel da Aeronáutica Alfeu de Alcântara Monteiro, comandante da Base Aérea de Canoas, NO Rio Grande do Sul.

One thought on “O racha de Globo e Estadão na guerra do gângster Elon Musk

  1. O Estadinho dá espaço para gente como Guzzo e outros conservadores, mas não pode ser considerado um jornal de extrema direita. O jornal já pediu diversas vezes que o Lira tire a faca do pescoço do Lula e foi o primeiro jornal que denunciou o “orçamento secreto”. Também fez editoriais duros contra a PM de São Paulo e a chacina na baixada santista e aprova o trabalho do Haddad, denunciando o fogo amigo do PT para acabar com a tentativa do ministro de zerar o déficit (o PT sempre teve inveja do Haddad).

    Alguns articulistas são ótimos, como José Serra e Felipe Sauto sobre economia e eugênio Bucci sobre comunicação – nenhum desses de extrema direita, o último sendo até bem de esquerda. Eliane Catanhede é uma tia que só falta escrever orações para o Lula parar de falar besteira, de tanto que torce para o governo dar certo. Também me lembro de editoriais e reportagens condenando como populista o fato de o Congresso acabar com as chamadas saidinhas de presos, mostrando por meio de pssquisas que isso poderá causar rebeliões e fortalecer o crime organizado dentro dos presídios.

    Leio a Folha e o Estadinho no impresso e sempre peço sacolinha para os donos das bancas, com medo de ser xingado por algum bolsonarista. Não tenho medo de bolsonarista, mas da minha própria reação, que seria para lá de ignorante mesmo, até violenta, caso alguém viesse a rasgar o jornal ou gritar comigo.

    Seja justo com o Estadinho, Moisés.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


8 + 6 =